O governo de Zelaya é visto como popular, com simpatia de sindicatos e indígenas. Ao melhorar as condições da população do país, conseguiu a simpatia de 70% da classe de baixa renda. As Forças Armadas e poderes políticos temiam uma onda de estatizações e que, com uma nova constituição, Zelaya pudesse tentar reeleição, mesmo o próprio tendo negado tal interesse.
União Européia, Organização dos Estados Americanos (OEA), Estados Unidos, Canadá e grande parte dos países da América Latina se posicionaram contra o golpe e não reconhecem o novo presidente de Honduras. O povo hondurenho está marcando presença em manifestações, as mesmas estão sendo reprimidas pelas Forças Armadas. Nesta segunda-feira (29), três sindicais convocaram uma greve geral.
O golpe militar instalou o toque de recolher no país. A imprensa local, alvo dos protestos populares, está conivente com o golpe. Ordens de captura estão sendo dadas a líderes de movimentos sociais hondurenhos e internacionais.
De São Paulo, da Radioagência NP, Ana Maria Amorim. 29/06/09
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