Publicado em 13/10/2009.
Quase metade (43%) dos brasileiros é favorável a restringir ou proibir a entrada de imigrantes no país, mostra o Relatório do Desenvolvimento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Além disso, para 45% da população, o governo só deve admitir estrangeiros caso haja empregos disponíveis. O estudo também indica que somente 9% dos brasileiros são a favor da liberação da entrada de pessoas de outros países.
Segundo o documento, citado por O Globo, o receio de que os imigrantes levam à redução dos empregos, assim como a ideia de que custam caro ao contribuinte, é exagerado. Ambos os grupos saem beneficiados quando a capacidade dos estrangeiros se junta à dos locais, aponta o texto.
43% dos brasileiros querem proibir imigração
A grande maioria dos brasileiros esbraveja, critica, define como absurdas e condena as restrições cada dia mais severas à imigração impostas por países europeus (em especial a Espanha) e pelos Estados Unidos.
No entanto, essa mesma maioria é amplamente favorável à implantação de condições igualmente restritivas à entrada de estrangeiros que pretendem viver no Brasil.
É o que mostra reportagem de José Meirelles Passos na edição deste domingo do jornal O GLOBO.
Segundo a reportagem, essa atitude aparece de forma muito clara no mais recente Relatório do Desenvolvimento Humano, do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado dias atrás. Ele registra que apenas 9% dos brasileiros são favoráveis à liberação da entrada de estrangeiros no país.
De acordo com o relatório, quase a metade da população - 43% - é a favor de limitar ou proibir a imigração. Outros 45% querem que o governo só permita que estrangeiros ingressem "desde que haja empregos disponíveis". Trata-se de um argumento que não passa de uma simples cristalização de um equívoco.
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