No relatório final, lido ao terminar a última reunião entre os representantes do regime de Roberto Micheletti, a OEA e os delegados enviados por Zelaya, destacou-se que o diálogo continuará, mas desta vez em mesas de trabalho.
No texto, solicitam a restituição total das garantias constitucionais, supostamente derrogadas pelo governo de fato na segunda-feira passada após verificar o fechamento permanente de dois meios de comunicação e a repressão contra os manifestantes que exigem o retorno do presidente Zelaya.
"A missão da OEA está convencida de que o diálogo iniciado com a participação direta das partes pode conduzir a superação da crise política em que se encontra envolvido o país", sublinha a declaração lida pelo chanceler de Costa Rica, Bruno Stagno.
Acrescenta que a OEA, que acompanhou o início do diálogo, "abriga a esperança de que os integrantes da mesa de diálogo assumirão plenamente a responsabilidade que lhes foi encomendada e que seu trabalho permitirá abrir o caminho que poderia levar a Honduras à recuperação da ordem democrática".
Também se pediu para melhorar as condições do presidente constitucional, quem se encontra na embaixada do Brasil em Tegucigalpa sob um forte dispositivo militar e policial desde 21 de setembro passado, quando retornou à nação de surpresa.
Os delegados se mostraram convencidos de que com o diálogo iniciado pode-se conduzir a supressão da atual situação política em que se encontra o país e abriga a esperança de que os novos integrantes da mesa assumirão a responsabilidade que lhes foi encomendada.
No relatório, exortou a manter-se fieis no respeito aos direitos humanos com ambiente de paz e reconciliação nacional que propicie o restabelecimento e a permanência da democracia em Honduras.
As partes solicitaram à OEA o apoio de secretaria e logística, a constituição de comissões para os ajustes a cada um dos pontos do Acordo de San José e para o estabelecimento do calendário para as conversas, assim como a proposta e o desenho de um novo pacto social e político para Honduras.
Posteriormente, na reunião com o secretário do organismo internacional, a comissão da OEA explicou que para acontecer o diálogo é necessário que se permita o normal acesso e consulta do presidente Manuel Zelaya com representantes na mesa de diálogo.
A notícia é de TeleSul
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