sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Procuradoria-Geral da República moçambicana nega tráfico de órgãos

Adital - O inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique sobre as suspeitas de tráfico de órgãos humanos resultou na constatação de que a prática não existe no país.

Segundo a TSF, o procurador-geral de Moçambique nega a existência de tráfico de órgãos no país, contrariando assim a denúncia apresentada há cerca de um ano e meio por uma religiosa brasileira, Elilda dos Santos. A brasileira, residente há sete anos em Nampula, tomou conhecimento do aparecimento de cadáveres de crianças sem órgãos e investigou o caso, apresentando queixa à Liga dos Direitos Humanos.

A situação foi noticiada em vários países e a PGR de Moçambique encetou uma investigação, apenas em Nampula, onde foi apresentada a queixa. Há meses, os indícios existentes levaram o procurador-geral, Joaquim Madeira, a declarar que o problema do tráfico de órgãos humanos estaria a adquirir proporções alarmantes no país, como recorda o PÚBLICO.


Contudo, a conferência de imprensa em que hoje (ontem, 22) foram apresentados os resultados da investigação apenas serviu para afastar a ideia de que o tráfico de órgãos seria uma realidade naquele país africano. Segundo a TSF, o procurador explicou que os corpos das crianças encontrados sem alguns órgãos internos foram exumados e os investigadores não encontraram sinais de mutilação.

A notícia é do PÚBLICO.PT - http://www.publico.pt

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