terça-feira, 20 de março de 2012

Novos desafios do ACNUR na Líbia

Trípoli , Líbia, 17 de março de 2012 (ACNUR) - Um ano após o início dos
conflitos que levaram à queda do ditador líbio Muammar Gaddafi, a Líbia
ainda vive uma crise humanitária difícil. Libaneses que se deslocaram
internamente fugidos dos conflitos civis se misturam com refugiados
provenientes da África sub-saariana que, por sua vez, ainda são
confundidos com forças leais à Gadaffi e presos por não possuírem a
documentação necessária.
Nesta situação complexa, o Alto Comissariado da ONU para Refugiados está
retomando suas atividades no país e aguarda a formalização de um acordo
com as novas autoridades do país para reestabelecer as atividades de
proteção.

Para o representante do ACNUR na Líbia, Emmanuel Gignac, há problemas
de proteção relacionados à migrações mistas e casos potencias de
apatridia entre etnias minoritárias. “No sul, toda a questão de
migrações mistas (pela Líbia e através do Mediterrâneo) para a
Europa está crescendo”, afirma Gignac em entrevista ao editor do site
do ACNUR, Leo Dobbs.
Para Gignac, a tendência é que cada vez mais migrantes e refugiados
entrem no país. De acordo com os dados atuais do ACNUR existem 6.600
refugiados e outros 2.700 solicitantes de refugio, a maioria vive em
Trípoli e outros estão em Misrata e Benghazi - cidades extremamente
afetadas pelos conflitos na Líbia.
Leia os principais pontos da entrevista de Emmanuel Gignac em
www.acnur.org.br.

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