Nesta terça, 23 de agosto, o mundo celebra o Dia Internacional da Memória do Comércio de Escravos e sua Abolição. A África é o continente onde haverá o maior número de eventos pela ocasião, começando pelo Gana e estendendo-se à República Democrática do Congo e ao Senegal.
Também outros países relembram a data a partir das suas comunidades afrodescendentes, como os EUA, Canadá, Granada, Trindade e Tobago e Reino Unido.
Segundo a Rádio ONU, escolas ligadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO, na África, no Caribe, na Europa e na América do Norte, estão desenvolvendo um projeto que prevê o ensino de matérias sobre o comércio transatlântico de escravos. O intuito é o de resgatar a história desses povos e promover o diálogo intercultural.
O Dia Internacional da Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição foi celebrado pela primeira vez no Haiti, em 1998. As comemorações de 2011 coincidem com as celebrações do Ano Internacional dos Afrodescententes, instituído pela ONU, sob o lema "30 milhões de Histórias Não-Contadas", em alusão ao número de escravos deportados.
Universitários angolanos
Estudantes angolanos e peritos internacionais discutem nesta terça-feira (23) o Comércio Transatlântico de Escravos numa conferência sob o lema "Escravos de Angola povoaram também lugares como as Ilhas Holandesas".
O evento apoiado pela Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, será realizado na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, para marcar o Dia Internacional da Memória do Comércio de Escravos e sua Abolição.
Em declarações à Rádio ONU, de Luanda, o diretor do Museu Nacional da Escravatura, José Lourenço, falou da relevância do debate com estudantes universitários angolanos.
"O objetivo é honrar a memória das pessoas que foram vítimas do fenômeno e violação dos direitos. Honrar essa memória é perpetuar o conhecimento sobre aquilo que existe e, ao mesmo tempo, criar interesse nos estudantes universitários atuais por essa temática, motivando estudos a respeito", explicou.
Fonte: www.vermelho.org.br
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