No Vale do Jequitinhonha, o grito aconteceu com a votação do plebiscito em diversas cidades onde estão localizadas as duas Dioceses, no Médio e Baixo Jequitinhonha, Araçuaí e Almenara. Diante da realidade desafiadora do latifúndio, o monopólio da terra nas mãos de empresas de eucaliptos, carvoarias e barragens, concentração de terra em contraste com os acampamentos e assentamentos e a migração temporária, o grito e o plebiscito foram realizados. Muitas entidades e Igrejas tiveram dificuldades de entrar na proposta de realização do grito. Algumas entidades, pastorais e movimentos sociais, enfrentando o desafio, realizaram o plebiscito com a votação. Uma das formas de resistências e enfrentamento foi o abaixo assinado que circulou por vários dias coletando assinaturas para pressionar o congresso nacional em relação ao cumprimento da função social da propriedade rural. O Plebiscito foi articulado pelas comunidades e se estendeu do dia 7 de setembro até o último prazo estabelecido pelas Entidades. O ponto positivo foi o grande número de pessoas no dia do grito procurando as urnas para votar. Os desafios contribuíram para alertar quanto à tomada de consciência do dever de exercer a cidadania.
Equipe da Pastoral dos Migrantes – Vale Jequitinhonha - MG
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