Genebra, 1º out (RV) - Um documento publicado nesta quinta-feira, em Genebra, pelo Grupo Global de Migração que reúne doze agências das Nações Unidas, comunica à comunidade internacional as dificuldades dos migrantes em situação irregular em todo o mundo.
Segundo informações da Rádio Onu, é preocupante a situação de "discriminação, exclusão, maus-tratos e violações de direitos" que têm sido constatados no tratamento dado a essas pessoas. Os maus-tratos, muitas vezes, chegam a longos períodos de encarceramento, ou pior, a homicídios.
O grupo que, além das doze agências, inclui o Banco Mundial e a Organização Internacional para Migrações, denunciou ainda, que as crianças são as vítimas mais vulneráveis, principalmente, as que viajam desacompanhadas.
A presidente da Ong "Associação Comunitária", Magdala Gusmão, em entrevista à Rádio Onu, denunciou a discriminação que sofrem as mulheres nos países europeus. Ela trabalha com mulheres migrantes africanas e brasileiras, as quais – segundo Magdala - enfrentam situações de abusos, principalmente, aquelas que trabalham como domésticas. Ela explica que os abusos são agravados, porque as migrantes têm medo de denunciá-los às autoridades.
O Grupo Global de Migração pediu aos países que estejam atentos e denunciem aos órgãos competentes as situações de abusos contra os migrantes tão logo tomarem conhecimento de tais situações. (ED)
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