terça-feira, 5 de julho de 2011

CNBB entregará Prêmios de Comunicação durante Mutirão

Dorrit Harazim e Arthur Fonseca são os realizadores do documentário “Família Braz – Dois Tempos”, vencedor do Prêmio Margarida de Prata, na categoria longa-metragem. Dez anos depois de documentar o cotidiano de uma família do bairro popular de Brasilândia, em São Paulo, a dupla de cineastas voltou ao mesmo lugar e buscou os mesmos personagens para mostrar transformações ali ocorridas.

A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 04-07-2011.

Os vencedores dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) receberão seus troféus no dia 20 de julho, durante o 7o. Mutirão Brasileiro de Comunicação, que estará reunido na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), nesta capital.

O longa-metragem “Aparecida, o milagre”, de Tizuka Yamasaki, receberá a Margarida de Prata na categoria. O filme narra o reencontro de um pai e sua família através da fé em Nossa Senhora Aparecida. “Augusto Boal e o teatro do oprimido” dá título ao documentário que também receberá prêmio. Trinta produções concorreram ao Margarida de Prata.

O Prêmio Clara de Assis de Televisão teve 24 concorrentes e o vencedor na categoria reportagem, informa o sítio da CNBB, foi Laerte José Cerqueira da Silva, da TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo na Paraíba, com a matéria “Caravana – JPB – Paraíba”.

A matéria mostra problemas, desafios e iniciativas individuais que mudaram a vida de paraibanos. Nela aparecem o ex-jogador de futebol que tira crianças e jovens da criminalidade, professores voluntários que ajudam jovens carentes a ingressarem na universidade, e professor que construiu um teatro nos fundos de sua casa.

Na categoria documentário, o Prêmio Clara de Assis teve dois vencedores: a PUC do Rio de Janeiro, com o filme “Paternidade ausente, histórias incompletas”, que retrata a dificuldade e desafios enfrentados pelo reconhecimento paterno, e a produção “Irmã Dulce”, de Pedro Luiz Monteiro Teixeira, da Rede Canção Nova.

Trinta e cinco trabalhos concorreram ao prêmio Dom Helder Câmara de Imprensa, vencido, na categoria reportagem, pela jornalista Letícia Aline Paris com a matéria “Adolfo Guidi, dedicação e luta pela vida de um filho”, publicada na revista O Mensageiro, de Santo Antônio.

Também os repórteres Paulo Eduardo de Gois, Felipe Chicariano da Silva e Daniele Simões, com a reportagem “Força de Vontade”, publicada no Jornal Santuário de Aparecida, levou prêmio.

Concorreram ao Prêmio Microfone de Prata 66 trabalhos nas categorias Religioso, Jornalismo e Entretenimento. Venceram o prêmio, nas respectivas categorias, os trabalhos “A Caminho do Reino”, transmitido na Rádio 9 de Julho, de São Paulo; Roberto Siqueira, com o “Jornal da Manhã”, levado ao ar pela Rádio Educadora AM, de Coronel Fabriciano, Minas Gerais, e “Caminhos da Amazônia”, apresentado na Rádio Santarém, do Pará.

“A qualidade dos trabalhos inscritos prova o quanto há profissionais trabalhando sério por uma comunicação pautada nos valores humanos, cristãos e éticos, base de uma sociedade democrática e cidadã”, avaliou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=45029

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