GENEBRA, 5 de julho (ACNUR) - A agência das Nações Unidas para Refugiados está preocupada com a alta incidência de desnutrição entre os refugiados somalis que fogem para a Etiópia e para o Quênia. Atormentada por conflitos há meses, a Somália agora enfrenta a pior seca dos últimos 60 anos.
A violência implacável, agravada pela seca, forçou mais de 135.000 somalis a fugirem até agora. Somente em junho, 54 mil pessoas deixaram o país e ultrapassaram as fronteiras etíopes e quenianas, número três vezes superior ao registrado em maio deste ano.
“O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) está preocupado com níveis de desnutrição jamais vistos entre os recém-chegados - especialmente entre crianças refugiadas”, disse a porta-voz chefe do ACNUR, Melissa Fleming, nesta terça-feira. “Mais da metade das crianças somalis que chegam à Etiópia estão seriamente desnutridas, e, entre as que chegam ao Quênia, de 30 a 40 por cento apresentam um quadro de desnutrição”, acrescentou.
Segundo Fleming, o ACNUR estima que atualmente um quarto da população da Somália - 7,5 milhões - está internamente deslocada ou vive fora do país como refugiados. Ela acrescentou que a seca e a violência prevalecentes em algumas partes do sul e centro do país estão “transformando uma das piores crises humanitárias do mundo em uma tragédia humana de proporções inimagináveis”.
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