quinta-feira, 4 de junho de 2009

Audiência Pública: Juventude e Violência

A Comunidade Douradense lotou a Câmara Municipal para participar da Audiência Pública sobre “Juventude e Violência”, organizada por um vereador em parceria com Deputado Estadual e Deputado Federal com a colaboração de várias entidades, movimentos sociais e órgãos públicos da cidade de Dourados, MS.

A população jovem nunca foi tão grande na América Latina e no Brasil. Os anos neoliberais foram especialmente cruéis com os jovens, resultando no agravamento da dificuldade de acesso à educação, saúde, emprego, à cultura, ao lazer e ao esporte entre outros. No Brasil, 30% dos jovens têm acesso ao Ensino Médio, cenário que se agrava coma ausência de perspectiva de trabalho.

A exclusão social associada à crescente e permanente difusão do individualismo, do consumismo, da futilidade e do autoritarismo, são combinações explosivas. Pesquisas realizadas por instituições ligadas a essa questão mostram que as principais vítimas da violência no Brasil são crianças, adolescentes e jovens.

A violência só diminuirá com um ataque profundo às suas causas, com a construção rápida e massiva de políticas que assegurem condições mínimas de vida para a juventude e simultaneamente, proporcionem o acesso a uma formação integral. Sem isso, não se formará uma geração capaz de dar continuidade aos avanços sociais e econômicos que o país necessita.

Estatísticas comprovam que mais de 60% da criminalidade e violência em Dourados está ligada a juventude. Para enfrentar este problema são necessárias políticas públicas específicas direcionadas aos jovens, por isso a realização de uma audiência que pretendeu abrir um amplo debate com a sociedade douradense sobre os vários fatores que geram a violência na juventude e as possíveis soluções para estas situações. A importância da participação das entidades e movimentos sociais é essencial, pois essa união que será a responsável pela construção e ação das políticas públicas contra a violência na juventude.

Representantes das pastorais sociais e entidades comprometidas na defesa dos direitos humanos estiveram presentes, apoiando a iniciativa da audiência, manifestando a preocupação e necessidade de promover ações concretas e pontuais que garantam a paz e segurança para todos.

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