Fonte: Pastoral do Migrante- CNBB
Celebrando a Semana do Migrante (de 13 a 20 de junho), que completa 25 anos de atividade, o bispo responsável pela Pastoral da Mobilidade Humana, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Maurício Grotto de Camargo, escreveu uma mensagem às comunidades, paróquias e dioceses, tentando chamar a atenção para a realidade dos que “vão e vem, dos que partem e chegam”.
Celebrando a Semana do Migrante (de 13 a 20 de junho), que completa 25 anos de atividade, o bispo responsável pela Pastoral da Mobilidade Humana, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Maurício Grotto de Camargo, escreveu uma mensagem às comunidades, paróquias e dioceses, tentando chamar a atenção para a realidade dos que “vão e vem, dos que partem e chegam”.
A Semana do Migrante 2010, de 13 a 20 de junho, está fazendo Jubileu de Prata: 25 anos de heróico esforço para entrar na agenda pastoral das comunidades, paróquias e dioceses; tentando chamar a atenção para a realidade dos que vão e vem, dos que partem e chegam; pesquisando e trabalhando as causas e conseqüências de uma migração muitas vezes cercada de angústias, injustiças e tragédias como acontecem principalmente com as vítimas do tráfico de seres humanos para exploração sexual e trabalho escravo de todo tipo.
A Semana do Migrante retoma o tema da Campanha da Fraternidade de cada ano e procura aplicá-lo (ver-julgar-agir) à realidade vivida pelos migrantes, itinerantes e refugiados. De fato, esta realidade constitui um fenômeno cada vez mais complexo do ponto de vista social, cultural, político, religioso econômico e pastoral. “[...]Milhões de pessoas migram, ou se vêem forçadas a migrar dentro e fora de seus respectivos países. As causas são diversas e estão relacionadas com a situação econômica, as várias formas de violência, a pobreza que afeta as pessoas e a falta de oportunidades para pesquisa e o desenvolvimento profissional.[...] A exploração do trabalho chega, em alguns casos, a gerar condições de verdadeira escravidão. Acontece também um vergonhoso tráfico de pessoas, que inclui a prostituição, inclusive de menores.[...]” (Cf. Documento de Aparecida n. 73).
Ano após ano, a Campanha da Fraternidade tem estado presente na Semana do Migrante. Penso que é chegado o momento do mundo do migrante se fazer presente numa Campanha da Fraternidade. É preciso reconhecer que poucas paróquias e/ou dioceses realizam a Semana do Migrante. Mesmo que todas a promovessem, uma Semana dedicada ao Migrante é muito pouco. É chegada a hora de uma CF inteira, toda voltada para o vasto e complexo mundo da mobilidade humana.
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