Fonte: Rádio ONU
Iniciativa da Organização Internacional de Migrações irá buscar o apoio de líderes comunitários e conscientizar os torcedores que forem ao mundial sobre a gravidade do flagelo; maioria das vítimas na África do Sul são mulheres entre 16 e 30 anos, pobres, desempregadas e vindas de lares desfeitos.
Uma campanha internacional para prevenir o tráfico humano durante a Copa do Mundo 2010, apoiada pela Organização Internacional de Migrações, OIM, foi lançada no Brasil, Itália, Botsuana e África do Sul.
A iniciativa da Talitha Kum, uma rede de 19 congregações religiosas, irá buscar o apoio de líderes comunitários e conscientizar os torcedores que forem ao mundial sobre a gravidade do flagelo.
Segundo a OIM, a maioria das vítimas do tráfico humano na África do Sul são mulheres entre 16 e 30 anos, pobres, desempregadas e vindas de lares desfeitos. Muitos homens são também traficados para trabalho forçado.
Um estudo da OIM sobre tráfico humano na Copa do Mundo 2006, na Alemanha, não encontrou evidências conclusivas sobre um aumento no número de casos de exploração sexual durante a realização do evento.
Na ocasião, especialistas da agência recomendaram aos organizadores de futuros torneios internacionais e as cidades sedes que adotem medidas contra este tipo de crime e defendam uma participação mais ativa da imprensa na divulgação da realidade do tráfico humano.
Desde 2004 a OIM tem efetuado um trabalho em conjunto com outras instituições e governos para treinar mais de 500 religiosos sobre prevenção e assistência às vítimas de tráfico humano em 48 países na África, Ásia, Europa e América do Sul.
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