A Polícia acredita que os supostos criminosos fazem parte de um grupo que atrai empresários de diferentes países para atuarem na costa sul-africana e depois os sequestram e pedem resgates a suas empresas.
Um empresário sul-coreano foi mantido refém no mesmo local e libertado no dia 19 de maio depois de cinco dias preso, com o pagamento de US$70 mil por parte de sua empresa. A explicação para o depósito é de que o valor faria parte de um acordo fechado, segundo o Politics Web.
Com informações obtidas com o sul-coreano, a Polícia passou a monitorar a casa, que foi invadida na manhã desta quinta para resgatar o brasileiro.
O empresário, de 58 anos e cujo nome não foi divulgado, disse que os supostos criminosos ameaçaram matá-lo e que foi torturado com um ferro de passar roupa quente. Ele contou também que se sentiu aliviado quando viu que a Polícia invadiria o local.
O site informou que o brasileiro foi hospitalizado com sérias queimaduras no abdômen, peito e pés. Ele é chefe de uma companhia internacional do setor madeireiro.
O comissário da Polícia sul-africana, general Bheki Cele, se mostrou satisfeito com libertação do brasileiro, e disse que seu país não é um paraíso de criminosos.
"Nós dissemos isso antes e repetimos agora: a África do Sul não é um paraíso de criminosos. (...) Todos os dias reduzimos o espaço para o crime e continuaremos a fazê-lo," afirmou.
Já os supostos sequestradores são provenientes da Nigéria e comparecerão a um juizado na segunda-feira.
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