quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Em Puerto Príncipe, evento discute questões migratórias e suas consequências

Adital - O Serviço Jesuíta a Refugiados e Migrantes (SJRM), do Caribe, anunciou a celebração do evento Fluxo Migratório do Caribe 2009, em Puerto Príncipe, Haiti, onde apresentarão um estudo geral sobre as causas das migrações haitianas e a realidade das práticas de "trata" e tráfico de pessoas na Fronteira, com ênfase nos casos de crianças e mulheres.

O evento acontecerá entre 23 e 25 de outubro próximo, na capital haitiana, e terá a participação dos diretores de todas as oficinas do SJRM que trabalham com os cidadãos haitianos e seus descendentes.

Segundo a organização, durante o programa de trabalho, os representantes do Canadá, Venezuela, Estados Unidos, Equador e República Dominicana exporão um informe sobre a Situação dos/as Trabalhadores Migrantes Haitianos/as e suas famílias em seus respectivos países.

Ademais, se prevê um encontro dos Coordenadores de Fluxos e dos Coordenadores Regionais das instituições do Serviço Jesuíta com a Primeira Ministra do governo haitiano, Michelle Pierre Louis, no dia 26 de outubro, ao finalizar os trabalhos do evento em Puerto Príncipe, Haiti.

Para a abertura se contará com a presença do Padre Provincial do Canadá Francês e do Haiti, Daniel LeBlond. Na ocasião o discurso será feito pelo delegado do Provincial Jesuíta, Padre François Kawas.

Guy Alexandre, ex-embaixador haitiano na República Dominicana, terá a responsabilidade de oferecer a Conferência magistral sobre as migrações haitianas. Enquanto que o antropólogo e professor, Glenn, apresentará o estudo sobre migrações, "trata" e tráfico na fronteira.

Outras apresentações serão os informes da República Dominicana, dos Estados Unidos e do Canadá que abordarão a situação dos trabalhadores migrantes e suas famílias nessas nações.

Para o coordenador do Encontro da Rede SJM fluxo do Caribe 2009, Padre Pérard Monestime, diretor da Solidarite Fwontalye/SJRM, em Wanament, Haiti, a atividade busca fazer um balanço e refletir sobre as causas da migração, da "trata", do tráfico e de toda problemática que se gera nos países receptores, por isso uma das propostas é buscar alternativas de regularização em cada país.

A notícia é do SJRM

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