terça-feira, 21 de junho de 2011

Repatriamento dos angolanos refugiados

Já era do conhecimento desde 2010 que os angolanos refugiados perderiam até Dezembro de 2011 o estatuto de refugiado.

Nos países limítrofes vivem ainda cerca de 147.076 angolanos ; destes, está previsto o retorno de 60.000 .

Alguns dados divulgados nos Meios de Comunicação Social, em especial no Jornal de Angola, do dia 04, 22 de Maio e 09 de Junho de 2011 lê-se:
“Na Zâmbia estão 17.267 angolanos, dos quais 8.925 manifestaram intenção de regressar à Angola. Na República Democrática do Congo há registo de 111.589 refugiados angolanos, 43. 085 expressaram a intenção de regressar. No Congo Brazzavile vivem 2.652 refugiados , dos quais 95 querem voltar à Pátria. Na Namíbia, estão 5.904 e 2.500 querem regressar a partir de meados de Junho. Dos angolanos que se encontram n a Zâmbia, 2.617 querem fixar residência na Província do Moxico (oeste de Angola), 2.182, no Huambo e 1.846, no Buié (Centro de Angola).Em Botswana vivem 506 refugiados; deste alguns já retornaram. A Província de Luanda receberá cerca de 12.000 repatriados angolanos.”.

Todos estes repatriados tem necessidades sociais, económicas, habitacionais, culturais, religiosas, familiares.

Requer uma nova e urgente atenção por parte da Governo, da sociedade , da Igreja para a sua reinserção na nova sociedade angolana pós conflito..

Dizia Scalabrini, Pai dos Migrantes: “onde está o povo a trabalhar e sofrer, aí está a Igreja” E em Angola o povo está realizando uma nova migração…

Diante desta realidade o Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes faz um apelo a todas as Dioceses e Paróquias para tenham “um olhar de pastor” para com estes irmãos que retornam e que organizem o seu acolhimento e acompanhamento .(anexo)

Ir. Edi Eidt, mscs -
Coordenadora da Pastoral das Migrações na Conferencia Episcopal de Angola

Nenhum comentário:

Postar um comentário