(1'36'' / 402 KB) - Movimentos sociais de todo o mundo voltaram a se reunir em assembleia durante a Conferência Mundial dos Povos sobre as Mudanças Climáticas (CMPCC), em Cochabamba, na Bolívia. Os movimentos deram forte ênfase na necessidade de trabalhar em conjunto rumo à COP 16 de Mudança Climática em Cancún, no México, em dezembro deste ano.
O cubano Joel Suárez, da Convergência de Movimentos Populares das Américas (COMPA), destacou que é preciso combater a primeira e principal causa da mudança climática, quue é o sistema econômico capitalista.
Já o representante da Amigos da Terra Internacional, Sebastián Valdomir, disse que o ano de 2010 é fundamental para a luta. Segundo ele, na COP 15 em Copenhague, na Dinamarca, os países industrializados colocaram seus interesses acima dos interesses dos povos.
Para o coordenador internacional da Via Campesina, o indonésio Henry Saragih, a soberania alimentar é uma das principais soluções às mudanças climáticas.
De acordo com o Alberto Gómez, da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas Autônomas do México (UNORCA), e da Via Campesina desse país, a COP 16 “deve significar para a Via Campesina movimentos massivos no México e em nível global”.
Ele disse que estão sendo criadas comissões de trabalho visando a cúpula oficial de Cancún. Explicou também que a idéia da Via Campesina é gerar trabalho, fóruns paralelos, marchas e mobilizações.
De São Paulo, da Radioagência NP, em parceri com a Rádio Mundo Real na Bolívia, Aline Scarso.
22/03/10
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