Fonte: Agencia Senado
A situação de famílias abandonadas por uma parcela dos chamados dekasseguis - descendentes de japoneses que vão trabalhar no Japão - é tema de debate nesta quarta-feira (14) em audiência conjunta das comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), a partir das 10h00.
Segundo o presidente da Associação das Famílias Abandonadas por Dekasseguis no Brasil, Djalma Straube, a maioria dos descendentes de japoneses deixa de enviar notícias porque constitui outra família no Japão e não deseja mais mandar recursos para a respectiva família brasileira.
Em entrevista à Agência Senado nesta terça-feira (13), Djalma explicou que a Associação, fundada em 1992, tem como objetivo principal conseguir que Brasil e Japão assinem um acordo de execução de pensão alimentícia, para obrigar os brasileiros que se mudaram para aquele país assumirem seus compromissos financeiros com as famílias que ficaram no Brasil.
A situação de famílias abandonadas por uma parcela dos chamados dekasseguis - descendentes de japoneses que vão trabalhar no Japão - é tema de debate nesta quarta-feira (14) em audiência conjunta das comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), a partir das 10h00.
Segundo o presidente da Associação das Famílias Abandonadas por Dekasseguis no Brasil, Djalma Straube, a maioria dos descendentes de japoneses deixa de enviar notícias porque constitui outra família no Japão e não deseja mais mandar recursos para a respectiva família brasileira.
Em entrevista à Agência Senado nesta terça-feira (13), Djalma explicou que a Associação, fundada em 1992, tem como objetivo principal conseguir que Brasil e Japão assinem um acordo de execução de pensão alimentícia, para obrigar os brasileiros que se mudaram para aquele país assumirem seus compromissos financeiros com as famílias que ficaram no Brasil.
Ele explicou ainda que a associação conta com cerca de 300 famílias cadastradas, mas que haveria, no país, de dez mil a 15 mil famílias nessa situação, a maioria formadas por esposas abandonadas por seus maridos.
- Muitas famílias preferem não se cadastrar com medo de represálias, porque ainda recebem algum tipo de benefício dos que foram para lá - explicou Djalma, que também foi abandonado por sua esposa em 1993, com a promessa de que voltaria para buscar a ele e suas duas filhas, na época com 1 e 5 anos.
- No ano 2000, ela voltou para pedir o divórcio, mas prometeu pagar pensão alimentícia e não tem cumprido o acordo - conta Djalma.
Também está convidado a participar dos debates o juiz de direito da 2ª Vara Cível de Paracatu (MG), Rodrigo Melo Oliveira, e a representante das famílias de dekasseguis desaparecidos, Aparecida Margarete dos Santos.
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