terça-feira, 1 de setembro de 2009

Relatório dos cortadores de cana da Usina Campestre

No dia 25/08/2009, nesta data, os cortadores de cana da Usina Campestre das cidades de Glicério, Braúna, Avanhandava, Luiziana, Penápolis, Alto Alegre, Barbosa, resolveram fazer a greve por causa que a Usina Campestre não queria fornecer o preço do corte da cana, conforme a lei determina, que a empresa é obrigada a fornecer o preço do corte no início do dia.

Eram em torno de 20 ônibus com número aproximado de 600 trabalhadores. Com a recusa, a empresa acionou a Policia Militar e eles enviaram 4 viaturas para fazer com que voltassem a trabalhar. Com esse fato, os trabalhadores comunicaram a Pastoral da Terra, ao seu representante, o Padre Severino, para ajudar na mediação. Também foi comunicado o senhor Ismael Paulo, assessor do Deputado Estadual Marcos Martins e o Diretor da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), o Senhor Abel Barreto que, no dia anterior, já tinha representado os 150 trabalhadores de cana da cidade de Avanhandava e uma audiência no Ministério da cidade de Araçatuba.

Em assembléia com os trabalhadores, eles mais uma vez, aprovaram que o Diretor da Federação representaria todos os trabalhadores presentes nas próximas audiências com a Empresa e no Ministério Público. Foi aprovado pelos trabalhadores que, a partir desta data, a empresa não poderia mais descontar a taxa sindical para o sindicato da cidade de Penápolis.

Também em outra área, outra frente do Senhor João, com 10 ônibus, estava parada porque a empresa não quis fornecer o preço do corte de cana, conforme determina a Lei. Eram os cortadores de cana das cidade de Alto Alegre, Penápolis e Braúna. Estava acontecendo também de nos trabalhadores terem que ir para o campo e só trabalharem até as 8horas e assim não conseguir ganhar o suficiente para nem para fazer a diária.

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