http://www.campograndenews.com.br/cidades/impasse-continua-em-fazenda-reivindicada-por-indios-em-sidrolandia
Os índios terenas continuam acampados na fazenda 3R e nas imediações, em Sidrolândia, sem previsão para que a área seja desocupada. A expectativa dos fazendeiros e da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) é de que nesta segunda-feira seja marcada a data para a audiência com a diretoria de Assuntos Fundiários da Fundação, em Brasília.
“Vamos agilizar todo o processo necessário amanhã. A audiência em Brasília deve ser
agendada em caráter de urgência”, disse o representante da FUNAI, Jorge Neves. Ele adiantou que deverá ser feito um novo levantamento para analisar o valor de indenização para a desapropriação das áreas demarcadas. Os indígenas lutam por cerca de 17 mil hectares, distribuídos em três fazendas na região.
Na última sexta-feira (13), o procurador da República em Mato Grosso do Sul, Emerson Kalif Siqueira, esteve na Fazenda 3R para tentar negociar a desocupação de forma pacifica. Ele informou que deve fazer outra visita ao local nesta semana e só irá se pronunciar sobre as novas providências por meio de uma nota à imprensa, para “comprometer a confiança” dos indígenas.
Os terenas estão na fazenda desde terça-feira à noite, quando invadiram a propriedade para reivindicar que o processo de demarcação seja acelerado. São cerca de mil indígenas no local.
Conflitos - O proprietário da fazenda Buriti – vizinha da área invadida, Edmundo Bacha, afirmou que “não vou sair daqui, vou ficar o tempo que for preciso”. Ele teme que sua fazenda também seja invadida, caso saia do local, mas acredita que a situação possa ser resolvida sem maiores conflitos. D e acordo com o proprietário, alguns terenas bloquearam parcialmente a ponte da estrada vicinal que dá acesso as propriedades da região, como também às aldeias.
“Um taxista veio buscar a mulher de um funcionário e contou que teve de voltar, esperar e só depois de quase 1h conseguiu passar. Ele chegou com as pernas bambas”, diz. No entanto, o representante da FUNAI nega as interdições. “Fiquei ontem o dia todo lá, só vim embora hoje de madrugada e não teve nada de interdição”, afirma. O fazendeiro conta que os indígenas estão armados de espingardas e outras armas. “Ficam sempre aterrorizando pela região”, diz. (FONTE, campograndenews)
• Assistentes sociais lutam por jornada de trabalho e melhorias na graduação, diz presidente do CRESS
http://www.midiamax.com.br/Geral/noticias/753322-
assistentes+sociais+lutam+jornada+trabalho+melhorias+graduacao+diz+presidente+cress.html
Em 15 de maio (ONTEM) foi comemorado o dia do Assistente Social, profissão de pessoas que atuam diretamente em criar políticas sociais junto aos poderes público e privado, a fim de orientar a população em geral.
Para explicar mais sobre o assunto e falar sobre as comemorações, o Midiamax conversou com a assistente social Ivone Rios, empossada no sábado (14) como presidente do Conselho Regional de Serviço Social.
Midiamax: Em 15 de maio é comemorado o dia do Assistente Social. Quais pontos são
abordados esse ano? Ivone: Em 2011, nós assistentes sociais estamos com a campanha “Serviço Social compromisso de classe por uma sociedade emancipada”, esse tema foi escolhido pelo conselho federal parar destacarmos a luta pelo compromisso ético-político da categoria.
Lutamos principalmente pela população livre, sem exploração de classe, etnia e gênero, numa nova ordem de construção da sociedade.
Midiamax: Em Mato Grosso do Sul quais as lutas da categoria?
Ivone: O nosso conselho, com a maioria da classe, luta para fazer valer a lei das 30 horas de trabalho semanal, que foi aprovado no ano passado, mas ainda não está sendo praticada pela maioria dos órgãos empregadores. Outro grande desafio nosso é melhorar a formação profissional. Com a grande procura pelos cursos não presenciais se fala muito na precariedade da formação, mas nós sabemos que não é só isso, então estamos acionando o MEC para fiscalizar os cursos de formação. Além disso, sempre procuramos oferecer cursos no conselho para atualização e capacitação dos profissionais, porque todos sabem que o profissional nunca sai totalmente preparado da faculdade.
Midiamax: Quantos profissionais têm no Estado e como é a adesão dos recém-formados?
Ivone: Em Mato Grosso do Sul temos em torno de 1800 profissionais registrados no Conselho Regional de Serviço Social, já no Brasil temos cerca de 60 mil inscritos, e acordo com o conselho federal. Nós procuramos orientar os profissionais recém-formados a se inscreverem no conselho apenas quando estiverem com um emprego em vista, pois geralmente acontece do profissional se registrar, não conseguir emprego e ficar inadimplente. Ainda assim é importante lembrar, que o assistente social se forma bacharel e só depois de registrado que pode exercer a profissão.
Midiamax: Como está o mercado de trabalho e salário da classe?
Ivone: O assistente social não tem um piso salarial definido, não temos uma tabela do conselho federal para quem faz trabalho em ONG, pra quem presta consultoria que é de hora aula, por isso hoje encontramos salários em todas as faixas. Já temos um projeto de lei pelo piso salarial tramitando, mas ainda é uma luta a ser conquistada. Já a área que mais emprega no Estado é a assistência social, seguida da saúde. A nível de Brasil também temos um projeto de lei para inserção do profissional na educação.
Midiamax: Qual o recado para os profissionais neste dia 15 de maio?
Ivone: Em nome do conselho eu gostaria de parabenizar todos os profissionais que lutam pelo bem do próximo e sabem do valor do assistente social, que mesmo sendo uma profissão estressante e cansativa é valorizada pela população que reconhece o nosso trabalho. (FONTE, midiamax)
- Invasão de propriedades rurais por parte dos índios volta a ser discutida na região Sul
http://www.douranews.com.br/component/k2/item/17211-invasão-de-propriedades-rurais-por-parte-dos-índios-voltam-a-ser-discutida-na-região-sul
Representantes de comunidades indígenas, do Ministério Público Federal (MPF) e da
Fundação Nacional do Índio (Funai), proprietários rurais e diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) discutem agora o que fazer para conter a invasão de propriedades no município de Sidrolândia, no Sul do Estado. Na terça-feira (10), um grupo de índios terenas invadiu a propriedade do espólio de Rachid Bacha, na mesma região onde aconteceram outras invasões em anos anteriores.
A Famasul alerta para a insegurança que ronda o município. “Ao dialogar com Funai, Ministério Público e indígenas, a Famasul quer apressar uma solução que seja razoável para todos os envolvidos e que devolva ao produtor o seu direito de propriedade, um direito garantido por lei a todo o cidadão”, afirma o presidente Eduardo Riedel.
O procurador da República Emerson Kalif Siqueira afirmou que vai até a fazenda invadida conversar com os indígenas. “Sei que vai ser uma conversa tensa, mas prefiro ir sozinho. Quero saber se o Ministério Público pode ajudar”, disse. Entre os proprietários presentes na reunião estava Maria de Lurdes Lopes Bacha, que teve a fazenda invadida no ano passado pelo mesmo grupo. “Quebraram portas, janelas, azulejos, destruíram tudo. Perdi até meus pertences pessoas, como roupas e panelas”, lamentou.
O membro do Conselho Estadual dos Direitos Indígenas e vice-cacique da Aldeia Córrego do Meio, Vinícius Jorge, admitiu que as invasões são feitas para pressionar atitudes de órgãos como a Funai com uma solução para o impasse jurídico na região. “Nós queremos tomar posse das áreas que consideramos nossas. Mas para isso é preciso que haja a indenização”, defendeu.
O chefe de monitoramento ambiental e territorial da Funai, Ricardo Araújo, disse que o órgão vai dar continuidade aos procedimentos administrativos para as desapropriações. “Vamos verificar valores das benfeitorias e seguir com os trâmites, dentro do que determina a lei”, especificou. “Mas é preciso deixar claro que a Funai não concorda com invasões e defende o respeito às decisões previstas em lei”. (FONTE, douranews)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário