sábado, 28 de maio de 2011

Pentecostes e o serviço de Animação Vocacional

Dentro de alguns dias estaremos celebrando Pentecostes. Será um momento oportuno para O reavivarmos em nossas vidas (2Tm 1,6-7), assim como os primeiros cristãos receberam o Espírito Santo no primeiro Pentecostes cristão, quando estavam reunidos em oração na sala de uma casa (At 2,2). Portanto, não só o dia de Pentecostes é de grande importância para nós, cristãos, mas a nossa união também o é. E a nossa união começa em casa, ou seja, em nossa família, e depois, completa-se na Igreja, com todos os nossos irmãos de fé.

Deus está sempre presente no meio de nós e as nossas casas podem e devem se tornar locais de oração, tal como ocorreu com os primeiro cristãos. Para isso, nossas casas têm de se tornar verdadeiras casas de oração (Is 56,7), e os casais cristãos têm de orar juntos, incentivando suas famílias a fazerem o mesmo. Dessa maneira, as casas das famílias orantes tornar-se-ão locais propícios para o nosso Pentecostes, representando extensões naturais de nossa casa maior, a Igreja.

A oração que começa na família deve se estende pela comunidade. As vocações surgem de uma comunidade que reza unida, que partilha unida a urgência de se promover novas vocações ministeriais, religiosas e laicais.

Em todos os nossos encontros, formações, palestras e reuniões começamos o trabalho vocacional com a oração. Ela é a base de uma atividade bem estruturada e desenvolvida. Assim, faz-se necessário sempre estar atendo aos sinais que Deus nos proporciona para que o trabalho de animação vocacional seja frutuoso.

Vejamos outro exemplo de incentivo paroquial: o de Barnabé. Ele era um homem de bem e cheio do Espírito Santo (At 11,24) e foi escolhido pela Igreja de Jerusalém para consolidar a comunidade convertida de Antioquia. O sucesso do trabalho de organização e animação da comunidade, conduzido por Barnabé, deveu-se muito ao seu empenho pessoal (At 11,23), mas é preciso ressaltar que ele era um homem agraciado com o dom da paz.

Muitos cristãos atuais também desejam participar das atividades de evangelização de suas paróquias ou, até mesmo, vê-las mais ativas e animadas; mas por não estarem em posições de liderança e por acharem-se incapazes, mantêm-se afastados. E isso tem de mudar. Cada um é responsável pelo cuidado paroquial, pelo cuidado da comunidade, pelo cuidado com as vocações e a continuidade da missão deixada por Jesus Cristo. É possível dar sua contribuição positiva para a comunidade: basta ser uma pessoa vocacionada a ajudar, a doar-se aos irmãos em tantas frentes evangelizadoras que a Igreja possui. Seja um agente animador da comunidade, incentivador da paz entre os irmãos, vocacionado da esperança para levar muitas outras pessoas para o Senhor (At 11,24).

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