sexta-feira, 3 de julho de 2009

Golpistas suspendem direitos individuais em Honduras e perseguem oposicionistas

O golpe de estado em Honduras, que aconteceu no último domingo (28), mantém o país isolado politicamente, com a manifestação de diversos países e organizações internacionais contra a tomada do poder feita pelos militares. Depois de fechar rádios e televisões contrárias ao golpe e emitir ordem de prisão aos líderes de movimentos sociais, o governo golpista suspendeu, nesta quarta-feira (01) alguns direitos individuais, o que permite prisões e invasões de casas sem acusações oficiais.

Os direitos individuais ficaram invalidados durante o período do toque de recolher. Também fica proibida a liberdade de associação das pessoas. Mesmo com essas medidas, o Partido Liberal, que preside o golpe, nega que Honduras esteja em estado de exceção ou estado de sítio. Para o governo, a medida protege a democracia em Honduras.

Há um clima de incerteza se o presidente Manuel Zelaya, deposto do cargo ao tentar realizar uma consulta popular, retornará ao país nesta quinta-feira (02), conforme havia anunciado. A União Europeia (UE), uma das organizações contrárias ao golpe, completou a retirada de todos seus embaixadores de Tegucigalpa, a capital de Honduras.

De São Paulo, da Radioagência NP, Ana Maria Amorim.

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