terça-feira, 28 de julho de 2009

Vírus da Gripe A fora de controle! Governos do mundo inteiro já afirmam não terem mais como evitar propagação da doença, e mortes no Brasil crescem ve

A pandemia da gripe A (H1N1), ou gripe suína, como é conhecida popularmente, já se tornou incontrolável. Governos no mundo inteiro dizem não possuírem mais condições de deter o avanço da gripe que já matou 700 pessoas em diversos países, e que os números de casos da doença vão subir ainda mais.

No Brasil já são confirmadas 29 mortes, numa escalada impressionante, já que apenas era apenas 1 até 2 semanas atrás. Somente no Rio Grande do Sul, há o registro de 11 mortes pela gripe A. Na vizinha Argentina, cerca de 100 pessoas morreram e mais de 100 mil pessoas já formam contaminadas; no Uruguai, houve 10 mortes.

No Brasil, a situação mais grave é a dos gaúchos, a ponto de haver mais duas mortes suspeitas, em pacientes de Passo Fundo, no Norte, e em Caxias do Sul, na Serra. Segundo estimativa da Secretaria Estadual da Saúde, entre 1,5 mil e 2 mil pessoas podem estar infectadas, num dado alarmante, mas que é cada vez mais rotina em muitos locais.

A organização Mundial da Saúde (OMS) já informou que a capacidade de produção de vacinas contra a gripe suína é inadequada para uma população mundial na qual "praticamente todos são suscetíveis de ser infectados por este vírus novo e altamente contagioso”. Mostrando o total despreparo e falha no sistema de saúde mundial capitalista. Dessa forma, a "solução" dos governo foi simplesmente "deixar a gripe se levar". Na Inglaterra, já se trabalha com a hipótese dos casos de infectados chegarem a 500 mil, mesmo número da Argentina, e metade do 1 milhão de pessoas que já pode estar com o vírus nos Estados Unidos.

A Organização Mundial da Saúde já admitiu que não haverá vacina para todos. Nos países pobres, com certeza ela mal vai chegar. Se teme que será tarde demais a distribuição da vacina, e que haja bilhões de gastos por conta dessa enfermidade global. No Brasil a vacína só irá chegar em 2010, segundo o próprio ministro da saúde Temporão.

Já foram adquiridos 1,8 milhões de doses da vacina que está prestes a ser lançada mundialmente, mas essas doses foram direcionadas para os países ricos, deixando em segundo plano os países mais pobres de menor renda. Isto é somente mais um exemplo que na falta de recursos para controlar a situação de pandemia os trabalhadores têm negado o acesso aos serviços e produtos de saúde, a exemplo do que ocorre no México (um país subdesenvolvido) que sofre com centenas de mortes, diferente dos EUA desenvolvido e imperialista, que têm muitos casos, mas um índice de mortalidade bem mais baixo.

No capitalismo o sistema de saúde mundial é para os ricos. As indústrias farmacêuticas responsáveis pelas pesquisas nos tratamento de doenças têm como objetivo obter apenas o lucro, e por isso não investem o suficiente para o avanço e cura de uma série de doenças, pois maior parte da população é pobre e não tem acesso a compra de medicamentos. Por isso, dentro desse sistema capitalista em que vivemos, a propriedade privada dos laboratórios e das patentes, junto do sucateamento das pesquisas públicas, são obstáculos imensos para o avanço das pesquisas científicas dedicadas ao comprometimento com a saúde humana.

A própria OMS já afirmou que, por conta da falta de investimento, a saúde vai sofrer mais um revés gigantesco, a partir das cerca de novas 100 milhões de pessoas que estão sendo empurradas para abaixo da linha de pobreza em função da crise econômica. Isso é um reflexo de que o capitalismo cada vez mais leva as pessoas para decadência humana, e que a única alternativa que a classe trabalhadora tem diante de tudo isso é se organizar para ir à luta, e acabar com o capitalismo, construindo um novo tipo de sociedade, socialista, que vise à saúde humana, sem privilégios de classe social, e com igualdade a todos.

Informe Movimento Revolucionário

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