quarta-feira, 29 de julho de 2009

Indústrias farmacêuticas lucram bilhões com a gripe suína e escapam da crise

Desde que surgiu o novo vírus H1N1 – que provoca a gripe suína ou a gripe A – companhias farmacêuticas de todo mundo estão lucrando em proporções inesperadas para um período de crise econômica mundial. Somente a indústria suíça Roche, com a venda remédio Tamiflu, já faturou mais de R$1.7 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Já a farmacêutica britânica GlaxoSmithKline declarou a venda de 195 milhões de doses da vacina contra a doença. A estadunidense Baxter International anunciou que não pegará mais encomendas devido o grande número de pedidos registrados do Reino Unido, Irlanda, Nova Zelândia, entre outros.

Para o sociólogo e comentarias da Agência Chasque, Cristóvão Feil, as empresas farmacêuticas encontraram na gripe uma forma de escapar da crise.

“Enquanto a pandemia da gripe põe as populações do mundo todo em estado de alerta, as empresas fabricantes de drogas que apenas aliviam os sintomas da gripe ganham bilhões de dólares. Ou seja, enquanto muitos morrem, alguns poucos, como as transnacionais farmacêuticas faturam à custa da desgraça coletiva”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o total de vacinas produzidas será suficiente para proteger apenas 450 milhões de pessoas. A OMS também alerta que deve faltar vacinas para os países pobres.

De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso

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