Brasília, 09 de março de 2011 - No momento em que se contabiliza em mais 200 mil o número de pessoas forçadas a deixar a Líbia devido aos conflitos entre rebeldes e forças leais ao regime de Muamar Gadafi, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) lançou esta semana um apelo de US$ 32 milhões para financiar a resposta humanitária à situação de emergência no norte da África causada pelos conflitos no país. A maior parte dos fundos será usada para responder necessidades
de proteção, apoiar a operação de retirada humanitária das pessoas que se encontram nas fronteiras com Tunísia e Egito e na distribuição de suprimentos.
As operações do ACNUR fazem parte do apelo global lançado pela ONU, totalizando US$ 160 milhões. A agência está particularmente preocupada com os crescentes relatos sobre violência e discriminação na Líbia contra africanos subsaarianos. O porta-voz da agência, Adrian Edwards, disse em Genebra que esses relatos são feitos por quem fugiu do leste e oeste da Líbia, palco dos recentes conflitos internos do país.
Na Tunísia, o chefe do ACNUR, António Guterres, concluiu uma viagem de dois dias e visitou a fronteira com a Líbia. Ele parabenizou a mobilização do Governo e da população tunisiana na resposta às necessidades das pessoas que cruzaram a fronteira - vindas da Líbia - e ressaltou que um das prioridades do ACNUR é dar continuidade à operação de retirada humanitária daqueles que se encontram nas fronteiras com a Tunísia e o Egito - coordenada em conjunto com a OIM.
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